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Preconceito in Company

reunião de executivos intergeraconais

 

Trataremos aqui apenas do que ocorre no mundo corporativo, um antro de preconceitos de todas as cores, onde o etarismo assombra profissionais à medida em que a idade avança, tornando as oportunidades mais escassas e o risco de desemprego mais concreto.

Se você tem mais de 40 anos, aproxima-se perigosamente da realidade que rola por aí. Mas não se aborreça por que envelhecer é um ótimo negócio. Ruim é não envelhecer. Ruim é ter preconceito.

 

O trabalhador mais idoso recebe avaliações ponderadas pelo tempo de vida. Os mais experientes, que já viram muita coisa, reconhecem os sinais, se retraem em autodefesa e reagem tornando-se mais autoritários ou intolerantes a certas baboseiras que volta e meia reaparecem como a "novidade da estação". Na berlinda, perdem produtividade.

Empresas preferem sangue novo porque, entre outras coisas, é mais barato. Acreditam que os jovens são mais abertos, rápidos, criativos, aprendem sozinhos e compram com mais facilidade as tendências de gestão indicadas pela alta administração com a ajuda de mentores da hora.

​Esquecem muitas vezes que os jovens colaboradores desejam muito mais do que as organizações envelhecidas querem ou podem oferecer. 

 

Por sua vez, maus gestores de meia idade evitam contratar pessoas com perfil parecido, temendo criar algum tipo de concorrência em seu "território". Ao selecionar apenas jovens pouco ameaçadores ao seu cargo, criam um abismo entre a alta gestão e o corpo de colaboradores.

A antiquada história de “vestir a camisa” está cada vez mais desbotada, embora sempre apareça estampada em camisetas coloridas e na boca de alguém disposto a exigir mais engajamento dos times a troco de cuspe.

No mercado real nem todas empresas são startups coloridas, com máquinas de refrigerantes, mesas de sinuca e ping-pong dividindo o espaço físico com almofadões para um cochilo no meio do expediente. 

 

Organizações menos antenadas (ou mais conservadoras) não toleram colaboradores cujo estilo de vida parece desafiar a cultura e a hierarquia corporativa. Muitos profissionais são assediados quando ousam sair da linha. Os mais fracos, tornam-se subservientes.

 

Os passos tímidos da inclusão intergeracional

Existem ações positivas de inclusão com bons resultados para tentar reequilibrar situações que persistiram muito além do tempo ideal, especialmente em questões de raça e gênero. É um avanço notável e um ótimo exemplo em todos os sentidos.

 

No campo da inclusão intergeracional ainda temos dificuldades, os passos são tímidos e resultados efetivos ficam aquém das expectativas. É possível que o entusiasmo na implementação de programas bem-intencionados provoque a supervalorização de suas possíveis virtudes, mas o pouco cuidado no planejamento dos passos seguintes cria um vácuo estratégico que põe quase tudo a perder.

Ainda traumatizadas pela pandemia, as equipes operacionais trabalham no limite da exaustão, com excesso de tarefas e escassez de tempo. A adoção do trabalho a distância mudou o panorama das empresas e sua relação com os trabalhadores, criando mais flexibilidade e autonomia.

 

Entretanto, afastou as pessoas do convívio cotidiano, anulando ações de integração entre times diferentes entre si. A interação diária é benéfica para a inclusão geracional porque reduz estranhamentos e estimula a colaboração espontânea. Mesmo as fórmulas híbridas não conseguiram restaurar ou promover a convivência entre colegas

O The Wall Street Journal confirmou que a porcentagem de trabalhadores híbridos que trabalham com seus "melhor amigo" caiu de 22% para 17% entre 2019 e 2022. É um sinal que aproxima-se o fim da era do “parceiro de trabalho”.

Sem ninguém para mexer e atiçar o fogo, a mistura esfria e azeda. E o diálogo não acontece como deveria. Todos permanecem com seus iguais, suas metas e objetivos pessoais. Cada vez mais afastados.

 

Esse divórcio produz avaliações desmotivantes tanto para os jovens, como para os idosos, que avaliados pela ótica do preconceito não alcançam o reconhecimento dentro da organização. No fim, todos se decepcionam e a empresa perde.

 

Quem pode, troca de emprego. Quem não pode, chora.

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O propósito deste blog é dialogar sobre viagens, turismo, cultura, longevidade, economia e bem-viver com quem faz parte da Geração Prateada ou está quase chegando lá. Temos a sorte e o privilégio de sermos a primeira geração na história da humanidade que tem sua longevidade ampliada. Precisamos estar preparados para desfrutar a maturidade em sua plenitude e celebrar essa conquista todos os dias. Longevivendo acredita que viajar é uma das formas mais saudáveis para viver mais e melhor!

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